domingo, 11 de agosto de 2013

Santa Matilde 2013

Repetindo uma publicação já feita tempos atrás:
 
Com os devidos pedidos de autorização do Du www.irmaododecio.blogspot.com , estou colocando como seria uma SM atual.
Postado porSanta Matilde O Carroàs04:29 domingo, 13 de novembro de 2011


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Trocando o Óleo da Santa Matilde

Mesmo que não atinja os 5.000 km do lembrete no seu vidro, mas que já tenha vencido 1 ano de uso, é melhor trocar o óleo, esta é uma recomendação dos fabricantes de óleo.

O motor da Sta Matilde e do Opala 6cc é um motor de concepção antiga, os óleos minerais de hoje são bem superiores aos recomendados no manual do opala, portando é só vc usar um óleo de qualidade (Shell, Lubrax, Texaco, ...)

Simples à primeira vista, a troca do óleo é muito mais importante para a vida útil do motor do que muitos imaginam. Uma lubrificação deficiente pode causar desde danos mais simples - como redução de desempenho e aumento do consumo de combustível - até o temido diagnóstico de "motor fundido", que pode representar até metade do valor do automóvel na hora de conserto. Com o objetivo de derrubar mitos e esclarecer as principais dúvidas dos motoristas, ouvimos especialistas no assunto para descobrir as melhores dicas para fazer seu óleo (e motor) durar mais.

Deve-se usar aditivo no óleo?
A resposta para essa pergunta, como explica Eduardo Polati, diretor da PowerBurst, empresa de tecnologia de fluidos para competição, é "complexa e polêmica e se trata de uma escolha do usuário". Isso porque, se for usado óleo do mais alto nível API, o aditivo não se faz necessário. "Em alguns casos, há o aumento da potência em função da redução de atrito promovida por agentes modificadores de fricção contidos nesses aditivos, mas poucos apresentam essa competência", diz o especialista. Os fabricantes de óleo, por sua vez, não recomendam aditivos. Segundo eles, já há um pacote de aditivo balanceado no óleo, por isso, o uso de aditivos extras pode até comprometer a vida útil do motor.

É preciso trocar o óleo na metade do prazo quando se roda só na cidade?

O tempo para a troca de óleo deve ser reduzido pela metade nos casos de "uso severo", situação que consta em quase todos os manuais de proprietário. Essa definição aplica-se a motoristas que enfrentam grandes engarrafamentos (com velocidade média inferior a 10 km/h), estradas com muita poeira, barro ou lama, ou quando o veículo roda no máximo 5 km por viagem. "Minha esposa, professora, sai de casa, roda 3,5 km até chegar à escola, fica parada a manhã toda e depois, no fim da tarde, vai para casa, fazendo o percurso inverso. Nesses casos, o motor não atinge a temperatura ideal de trabalho e toda a condensação de água e combustível não queimado vai para o cárter e contamina o óleo, fazendo com que ele tenha a viscosidade reduzida. Isso causa a oxidação e a degradação do lubrificante", explica Silvio Riolfi Junior, especialista técnico da Chevron Lubrificantes.

Utilizar a marcha lenta por longos períodos também é considerado um fator crítico para a lubrificação, que se torna mais eficiente quanto mais alta for a rotação do motor, ou seja, quando o motorista conseguir desenvolver uma velocidade constante. Na prática, porém, nem sempre as concessionárias exigem que o motorista que roda nessas condições mais críticas faça a troca de óleo na metade do prazo previsto, quando o veículo ainda está sob garantia. Nessa situação, o proprietário pode pedir para que seu caso seja incluído no plano de uso severo.(segundo  o site da 4 Rodas http://quatrorodas.abril.com.br/autoservico/reportagens/troca-oleo-643393.shtml  )
Já aproveite para trocar os filtros de ar, óleo e da gasolina, depois é só sair para o passeio.
 
 
 




quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Santa Matilde do sul catarinense

Já havia publicado algumas Santa Matilde de nossa região, mas sei que tem muito mais, alguns tem tanto ciúmes que não dão nem uma voltinha com elas.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Santa Matilde 84

Em meados dos anos 70, o engenheiro Humberto Pimentel Duarte, um amante de carros esportivos, tinha um Porsche Targa 911S e uma preocupação. Desagradava-lhe a idéia de colocar o carro em risco com o uso diário. Após amargar um bom tempo na fila de espera de um Puma GTB, o presidente da Companhia Industrial Santa Matilde, fabricante de vagões e equipamentos agrícolas, cedeu aos apelos da filha. Nessa época, Ana Lidia tinha 19 anos e um sonho: produzir um carro. Pego no momento propício, o pai topou e ambos se debruçaram sobre revistas à procura de boas referências. Daí para a prancheta foi um passo. Com o projeto nas mãos, procuraram o então piloto e preparador de carros Renato Peixoto. Assim surgiu em 1978 o SM 4.1, um esportivo com bom desempenho e acabamento requintado para ocupar a vaga deixada pelas restrições à importação de automóveis.

O SM 4.1 é um 2+2 (conforto para os passageiros da frente e os de trás que se virem!) com carroceria de fibra de vidro. Emprestava a mecânica Opala seis cilindros e trazia o conforto do ar-condicionado e do acionamento elétrico dos vidros, sem contar a sofisticação do revestimento de couro no interior. Os freios a disco nas quatro rodas garantiam a segurança do esportivo.
Quem via o SM 4.1, fabricado em Três Rios (RJ), sabia que ao volante estava alguém bem posto na vida - com desprendimento para assinar um cheque de 330 000 cruzeiros, o preço do carro em maio de 1978. Com esse dinheiro quase dava para comprar dois Opala Comodoro seis cilindros, o topo da linha.
Seu desenho não chegava a arrasar quarteirões. A linha de cintura
alta e os faróis duplos com o pisca triangular na frente não agradavam a todos. Embora fosse equipado com o venerado motor Chevrolet 250-S, com 171 cavalos, não era assim um Porsche... Com maior peso (1270 quilos contra 1210), ele perdia em desempenho para o Opala SS-6.
No segundo teste feito por QUATRO RODAS (julho de 1979), fez 170 km/h de máxima e 13,1 segundos no 0 a 100 km/h. No segundo ano de vida, apresentava significativos progressos em relação ao modelo anterior. Na reportagem, o editor Claudio Carsughi elogiou a melhora no acabamento: o ar-condicionado embutido no painel foi saudado, assim como a correção na posição dos cintos retráteis. A dificuldade de manter a trajetória nas retas em velocidade, relatada no primeiro teste, foi sanada com nova calibragem de suspensão. O ano de 1984 reservou surpresas para os fãs do SM 4.1
>> Veja os testes do carro na edição



terça-feira, 2 de abril de 2013

Santa Matilde 86 conversível

Foi o primeiro carro nacional a reunir de série direção hidráulica, ar condicionado, vidro elétrico e freio a disco nas quatro rodas. Na época, esses eram equipamentos reunidos apenas em carros importados e de alto luxo. Geralmente os proprietários do SM 4.1 eram pessoas ricas, pois por muitos anos foi disparado o carro nacional mais caro fabricado no Brasil. Quando lançado em 1978, custava Cr$ 330.000,00, valor que representava o dobro do Chevrolet Opala Comodoro 4100 topo de linha.


quinta-feira, 7 de março de 2013

Santa Matilde coupe

Como tantas outras pequenas fábricas de veículos fora-de-série, a Companhia Industrial Santa Matilde não surgiu para produzir automóveis. As especialidades da empresa, com fábricas em Conselheiro Lafaiete, MG e Três Rios, RJ eram componentes ferroviários, estruturas e produtos agrícolas -- até que, em 1975, lançou um cupê sofisticado e potente com mecânica Chevrolet Opala.

O desenho do SM, como foi denominado, era obra de uma mulher: Ana Lídia, filha de Humberto Pimentel, diretor-presidente da empresa. Com capô longo, traseira curta e baixa (em linha quase reta do vidro ao extremo posterior), duas portas e quatro faróis redondos, a carroceria de fibra-de-vidro tinha estilo "limpo", sem ornamentos dispensáveis, de bom gosto e atual para a época. Luzes de posição e direção ficavam juntas em lanternas triangulares nos extremos dos pára-lamas.
O SM era compacto, com 4,25 metros de comprimento e 1,28 metro de altura. Apesar de inspirado nos detalhes de modelos estrangeiros de renome, exibia personalidade e certa elegância. O estilo básico do primeiro modelo acabaria permanecendo até o encerramento de sua produção, assim como a configuração mecânica simples e aprovada: motor longitudinal, tração traseira, suspensão dianteira independente e traseira de eixo rígido.

O acabamento e o padrão de equipamentos sempre foram destaques do SM. Já no lançamento vinha com bancos e teto revestidos de couro, direção assistida, ar-condicionado (de início não-integrado ao painel), controles elétricos de vidros, pára-brisa laminado com faixa degradê, abertura interna da tampa do porta-malas, completo jogo de ferramentas. No painel completo havia conta-giros e manômetro de óleo, e o rádio/toca-fitas inovava com a antena embutida entre o teto e seu revestimento, eliminando a haste externa vulnerável a vandalismos.
O espaço dianteiro era amplo, o do banco traseiro nem tanto. Seu encosto, estofado apenas na parte superior, trazia desconforto aos dois eventuais passageiros, mesmo crianças, e o escapamento aquecia essa região da cabine. O SM não estava livre de outros problemas nos primeiros anos, como o ponto superior de ancoragem dos cintos em altura excessiva, retrovisores sem controle interno e volante que encobria alguns instrumentos. O estepe ocupava a maior parte do porta-malas.

Em 1980 a oferta já se abria em três opções de motorização, todas baseadas no Opala: 2,5 a álcool original, 2,5 a álcool com turbocompressor e 4,1 de 6 cilindros a gasolina, com câmbio manual ou automático. A versão de topo trazia o motor 250S do Opala, de 4,1 litros, comando de válvulas bravo, 127 cv de potência
líquida e 29 m.kgf de torque líquido, mas o desempenho era apenas razoável: 180 km/h de velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h em 12 s (automático, 170 km/h e 14 s).
Em 1981 vinham rodas de alumínio de 15 pol de aro (antes eram de 14 pol) com largos pneus Pirelli P6 em medida 215/60, série rara em carros nacionais na época. Os freios utilizavam discos nas quatro rodas, mas os traseiros apresentavam tendência ao travamento das rodas. A suspensão, original do Opala, era macia demais para um cupê de perfil esportivo e tinha a estabilidade direcional precária, em função da distância entre eixos de 2,42 metros, bem menor que no projeto original do carro da GM.
A linha 1984 trazia os primeiros retoques de aparência. O cupê ganhava pára-choques mais largos e de laterais mais envolventes e uma traseira reestilizada, mais alta, combinando bem com as linhas arredondadas do conjunto. As rodas tinham novo desenho. No auge do álcool combustível, o comprador podia solicitar esta versão do motor 6-cilindros, neste caso emprestado do picape Chevrolet, pois o Opala 4,1 só existia a gasolina.