Foi o primeiro carro nacional a reunir de série
direção hidráulica, ar condicionado, vidro elétrico e freio a disco nas quatro
rodas. Na época, esses eram equipamentos reunidos apenas em carros importados e
de alto luxo. Geralmente os proprietários do SM 4.1 eram pessoas ricas, pois
por muitos anos foi disparado o carro nacional mais caro fabricado no Brasil.
Quando lançado em 1978, custava Cr$ 330.000,00, valor que representava o dobro
do Chevrolet Opala Comodoro 4100 topo de linha.
terça-feira, 2 de abril de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
Santa Matilde coupe
Como tantas outras pequenas fábricas de veículos
fora-de-série, a Companhia Industrial Santa Matilde não surgiu para produzir
automóveis. As especialidades da empresa, com fábricas em Conselheiro Lafaiete,
MG e Três Rios, RJ eram componentes ferroviários, estruturas e produtos
agrícolas -- até que, em 1975, lançou um cupê sofisticado e potente com
mecânica Chevrolet Opala.
O desenho do SM, como foi denominado, era obra de uma mulher: Ana Lídia, filha de Humberto Pimentel, diretor-presidente da empresa. Com capô longo, traseira curta e baixa (em linha quase reta do vidro ao extremo posterior), duas portas e quatro faróis redondos, a carroceria de fibra-de-vidro tinha estilo "limpo", sem ornamentos dispensáveis, de bom gosto e atual para a época. Luzes de posição e direção ficavam juntas em lanternas triangulares nos extremos dos pára-lamas.
O desenho do SM, como foi denominado, era obra de uma mulher: Ana Lídia, filha de Humberto Pimentel, diretor-presidente da empresa. Com capô longo, traseira curta e baixa (em linha quase reta do vidro ao extremo posterior), duas portas e quatro faróis redondos, a carroceria de fibra-de-vidro tinha estilo "limpo", sem ornamentos dispensáveis, de bom gosto e atual para a época. Luzes de posição e direção ficavam juntas em lanternas triangulares nos extremos dos pára-lamas.
O SM era compacto, com 4,25
metros de comprimento e 1,28 metro de altura. Apesar de inspirado nos detalhes
de modelos estrangeiros de renome, exibia personalidade e certa elegância. O
estilo básico do primeiro modelo acabaria permanecendo até o encerramento de
sua produção, assim como a configuração mecânica simples e aprovada: motor
longitudinal, tração traseira, suspensão dianteira independente e traseira de
eixo rígido.
O acabamento e o padrão de equipamentos sempre foram destaques do SM. Já no lançamento vinha com bancos e teto revestidos de couro, direção assistida, ar-condicionado (de início não-integrado ao painel), controles elétricos de vidros, pára-brisa laminado com faixa degradê, abertura interna da tampa do porta-malas, completo jogo de ferramentas. No painel completo havia conta-giros e manômetro de óleo, e o rádio/toca-fitas inovava com a antena embutida entre o teto e seu revestimento, eliminando a haste externa vulnerável a vandalismos.
O espaço
dianteiro era amplo, o do banco traseiro nem tanto. Seu encosto, estofado
apenas na parte superior, trazia desconforto aos dois eventuais passageiros,
mesmo crianças, e o escapamento aquecia essa região da cabine. O SM não estava
livre de outros problemas nos primeiros anos, como o ponto superior de
ancoragem dos cintos em altura excessiva, retrovisores sem controle interno e
volante que encobria alguns instrumentos. O estepe ocupava a maior parte do
porta-malas.O acabamento e o padrão de equipamentos sempre foram destaques do SM. Já no lançamento vinha com bancos e teto revestidos de couro, direção assistida, ar-condicionado (de início não-integrado ao painel), controles elétricos de vidros, pára-brisa laminado com faixa degradê, abertura interna da tampa do porta-malas, completo jogo de ferramentas. No painel completo havia conta-giros e manômetro de óleo, e o rádio/toca-fitas inovava com a antena embutida entre o teto e seu revestimento, eliminando a haste externa vulnerável a vandalismos.
Em 1980 a oferta já se abria em três opções de motorização, todas baseadas no Opala: 2,5 a álcool original, 2,5 a álcool com turbocompressor e 4,1 de 6 cilindros a gasolina, com câmbio manual ou automático. A versão de topo trazia o motor 250S do Opala, de 4,1 litros, comando de válvulas bravo, 127 cv de potência líquida e 29 m.kgf de torque líquido, mas o desempenho era apenas razoável: 180 km/h de velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h em 12 s (automático, 170 km/h e 14 s).
Em 1981 vinham rodas de
alumínio de 15 pol de aro (antes eram de 14 pol) com largos pneus Pirelli P6 em
medida 215/60, série rara em carros nacionais na época. Os freios utilizavam
discos nas quatro rodas, mas os traseiros apresentavam tendência ao travamento
das rodas. A suspensão, original do Opala, era macia demais para um cupê de
perfil esportivo e tinha a estabilidade direcional precária, em função da
distância entre eixos de 2,42 metros, bem menor que no projeto original do
carro da GM.
A linha 1984 trazia os primeiros retoques de aparência. O cupê ganhava
pára-choques mais largos e de laterais mais envolventes e uma traseira
reestilizada, mais alta, combinando bem com as linhas arredondadas do conjunto.
As rodas tinham novo desenho. No auge do álcool combustível, o comprador podia
solicitar esta versão do motor 6-cilindros, neste caso emprestado do picape
Chevrolet, pois o Opala 4,1 só existia a gasolina.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
domingo, 23 de dezembro de 2012
SM 85
Santa Matilde 4.1 1985
Esse carro foi feito por um amante extremo de SM'S (já possuiu 6 unidades do modelo) inclusive essa de 1988 a 1992, tendo recomprado a mesma em 2002. Fez toda sua restauração conforme descrito abaixo:
- Mecânica:
Foi adaptada a mecânica GM 4.1 injetada (Silverado) com embreagem hidráulica (colar e acionamento) pedal leve como o de um uno. Tudo em perfeito estado e funcionando redondo como num veiculo novo.
- Elétrica:
Refeita nos mínimos detalhes com todos os instrumentos de painel originais e em perfeito funcionamento, lanterna, faróis e setas originais. Foram adaptados bancos elétricos da Mercedes 280s luz de cortesia no quebra sol do passageiro, temporizador para fechamento de vidros e luz interna, trava elétrica. O console central foi refeito utilizando-se os componentes da Audi A6.
- Interior:
O revestimento feito pelo meu renomado amigo, toninho (Lotus capotaria) parece um super esportivo original, com os bancos dianteiros rebaixados da Mercedes e os traseiros originais com revestimento da Mercedes.
- Exterior:
Sua fibra recebeu pequenas modificações que proporcionaram o visual de um super esportivo. Retirada dos para-choques, saias laterais (que proporcionam um visual mais baixo ao carro), alongamento do capot.
Enfim um carro para pessoas exigentes com alto padrão de bom gosto, parece e anda como esportivo de meio milhão.
Oferta:
Santa Matilde SM 4.1 MARAVILHOSA
R$ 50.000
1985 |
1 km
Minas Gerais - Belo Horizonte - Cidade Nova
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Bertone Trapeze, Concept car da nsu de 1973
Meu amigo Luiz, diz que a SM teve origem neste carro conceito, Bertone Trapeze Concept Car da NSU de 1973 e tem razão o estilo não nega é muito parecido. Parabéns Luiz, sempre pensei que fosse baseado no Mercedes Bens, inclusive com fotos dentro da fábrica da SM. O estilo arrojado tem realmente o estilo deste Bertone e do Mercedes SL da época.
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