terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Santa Matilde Conversível











Como tantas outras pequenas fábricas de veículos fora-de-série, a Companhia Industrial Santa Matilde não surgiu para produzir automóveis. As especialidades da empresa, com fábricas em Conselheiro Lafaiete, MG e Três Rios, RJ eram componentes ferroviários, estruturas e produtos agrícolas -- até que, em 1975, lançou um cupê sofisticado e potente com mecânica Chevrolet Opala.

O desenho do SM, como foi denominado, era obra de uma mulher: Ana Lídia, filha de Humberto Pimentel, diretor-presidente da empresa. Com capô longo, traseira curta e baixa (em linha quase reta do vidro ao extremo posterior), duas portas e quatro faróis redondos, a carroceria de fibra-de-vidro tinha estilo "limpo", sem ornamentos dispensáveis, de bom gosto e atual para a época. Luzes de posição e direção ficavam juntas em lanternas triangulares nos extremos dos pára-lamas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Viagem para Exposição em Arroio do Silva

 A SM viajando para a exposição em Arroio do Silva SC, pela BR 101, acompanhando outros antigos.(créditos das fotos ao Cézar Cancelier)







BR 101 entre Criciúma e Araranguá
 Chegando no centro do Arroio do Silva
 Em exposição


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Convite para Encontro de Opalas e Antigos, encontro para saída de Criciúma para carreata, POSTO BARP do bairro Pinheirinho pontualmente as 08:30hs

  DIA 08 - 1º Encontro de Opalas e Automóveis Antigos Bal. Arroio do Silva - SC
O clube opaleiros do vale Araranguá convida vc opaleiro ou vc apaixonado por carro antigo para participar do 1º encontro de opalas e antigos.
Inscrição R$10,00 reais com direito a um churrasco para os participantes,
Camisetas, troféu de participação e certificado p/ os cem primeiros participantes.
Inicio: Domingo 08/01/2012 9:00 da manhã.
Local: Bal.Arroio do silva-sc ,Centro beira mar.
Amigos,Repassem o convite a os interessados.
Apoio divulgação: www.VemQueTemAUTOS.com.br
Aproximando você de seu sonho!

                                                

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Santa Matilde é em Fibra, mas tem detalhes...


Em meados da década de 70, sua filha Ana Lídia estudava engenharia mecânica e tinha um sonho: desenhar, projetar e construir um carro esportivo totalmente nacional. Pegando o pai num bom dia, ela conseguiu convencê-lo a usar a sua fábrica de vagões e equipamentos agrícolas Santa Matilde a realizar esse sonho. Juntaram várias revistas européias de automóveis, recortaram as partes dos carros que mais acharam interessantes, caíram sobre as pranchetas e desenharam o primeiro protótipo.

 
Fizeram a primeira versão da carroceria em fibra de vidro com algumas soluções mecânicas similares ao Porsche, tais como o projeto do encaixe das portas e detalhes do chassis. Inicialmente pensaram em usar a motorização nacional do Alfa Romeo TI, mas não obtiveram bom retorno do fabricante. Já a GM se mostrou interessada em fornecer a mecânica e a assistência técnica nas concessionárias da marca. Então adaptaram ao projeto a mecânica do carro nacional Chevrolet Opala seis cilindros com a ajuda do preparador e piloto Renato Peixoto. Pronto, nascia o SM 4.1. Um esportivo nacional gran-turismo 2+2 de alto luxo e acabamento requintado.
Foi o primeiro carro nacional a reunir de série direção hidráulica, ar condicionado, vidro elétrico e freio a disco nas quatro rodas. Na época, esses eram equipamentos reunidos apenas em carros importados e de alto luxo. Geralmente os proprietários do SM 4.1 eram pessoas ricas, pois por muitos anos foi disparado o carro nacional mais caro fabricado no Brasil. Quando lançado em 1978, custava Cr$ 330.000,00, valor que representava o dobro do Chevrolet Opala Comodoro 4100 topo de linha.
Seu desenho arrojado tinha inspirações claras em esportivos clássicos europeus como os Lamborghini, Aston Martin, Porsche, Jaguar, BMW e Mercedes entre outros. Seu porte é sóbrio e elegante, diferentemente do desenho agressivo dos esportivos americanos como os Mustang, Camaro, Firebird e Corvette.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Hofstetter, outro brasileiro em fibra

O carro do Automan, segundo a revista Motor 3 (Editora 3) de 1984, é brasileiro. E olha que parecia mesmo! O projetista Mario Richard Hofstetter idealizou um carro tão futurista para a época que ganhou este apelido.
 O protótipo foi pensado para participar da Divisão 4 em 1973. Inspirado nas linhas da Alfa Romeo Carabo e Maserati Boomerang, dispunha de chassi monocoque, suspensão de competição, freios a disco nas quatro rodas, volante de direção à direita, motor Ford Hart com injeção e transmissão por caixa Hewland. A construção terminou em 1980, mas a categoria não mais existia.
 Sobraram as ruas. O projeto seguinte troca de lado a direção, apresenta chassi tipo “espinha dorsal” de aço e segue o mesmo design. A carroceria é de fibra de vidro e barras incorporadas que servem de reforço para as portas, largas e baixas, que abrem como asa de gaivota. Os vidros inteiriços requerem sistema de ar condicionado constante, e os espelhos retrovisores são neles fixados. Além dos faróis escamoteáveis, ultramodernos.

 
A mecânica recomendada pelo fabricante na matéria consistia no conjunto do Santana (Volkswagen), embora pudesse ser modificada por outras opções, desde que o motor fosse de quatro cilindros em linha e vertical. O comprimento do Hofstetter é de 4,17m, largura de 1,74m e altura de 1,03. Peso total de 900 kg e capacidade de combustível de 53 litros.
 Automan - Série norte-americana dos anos 80, onde policial nerd cria um personagem com as melhores características investigativas que o ajuda a resolver os crimes. Detalhe, ele é elétrico. Bem como os veículos utilizados pelo herói.

Fonte da matéria: Revista Motor 3, no. 54, Editora Três, Dezembro de 1984. Fonte das fotos: Sites e blogs na internet. E do Bellote http://www.garagemdobellote.com.br/2009/04/hofstetter-turbo.html#axzz1iIOLdYeo
Veja o vídeo: